Abre hoje as portas mais uma edição do festival internacional de cinema independente que roda os seus filmes pela capital. Oficialmente, começará com uma cerimónia de abertura no cinema S. Jorge, com Les Amours Imaginaires, de Xavier Dolan, que nos seus tenros 20 anos venceu três prémios em Cannes'10, com J'ai Tué ma mére, e que com este conseguiu o Regards Jeunes Prize e uma nomeação para o Un Certain Regard. Depois do registo assumidamente autobiográfico do primeiro filme, o realizador canadiano volta a abordar a homossexualidade e o sexo despido de dilemas morais.
O outro destaque vai para Carlos, de Olivier Assayas, realizador francês que marca presença regular nos maiores festivais da Europa (e do mundo) e que dispensa apresentações. Desta vez traz-nos uma película que granjeou boas críticas aquando da sua estreia na passada edição do festival de Cannes, sobre Ilich Ramírez Sanchez, o revolucionário venezuelano que criou uma organização terrorista, conhecido pela investida contra a OPEP, em 1975. É um filme grande, com 162 minutos, que está inclusive a ser distribuído como uma mini-série.
No recente Teatro do Bairro, teremos Rubber, de Quentin Dupieux, um filme particularmente pouco ortodoxo para os dias de hoje, sobre um pneu assassino, num registo dos clássicos "série B". O filme ficou mal cotado em Cannes'10, mas seguiu com mais força pelo resto do mundo.
Terão ainda outras hipóteses, que vos convido a não deixar passar, e por isso vos deixo o programa. Passem por cá mais tarde para ficarem a conhecer a cobertura de uma das sessões de hoje.
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