Professione: Reporter, Michaelangelo Antonioni (1975)
Num filme marcado por alguns dos mais belíssimos movimentos de câmara a que já assisti, esta cena final comporta o melhor de todos. Sete ininterruptos minutos de uma viagem por tudo o que nos foi contado, por todo o tema que foi desenvolvido - a crise de identidade de um homem fugido, escondido noutro, sem sabermos porquê (apenas por isto peca o filme). Sem artifícios de montagem, sem manipular o tempo, confinados à realidade dos próprios segundos, divagamos por dentro e por fora; ora está, ora não está; ora vivo; ora morto. Como todo o filme. Escapou debaixo dos nossos olhos, numa extraordinária atmosfera de mistério e suspense.
Tudo o que consigo dizer é UAU!
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