É o segundo filme de Jonathan Demme a entrar para a conta dos meus favoritos (o outro é "Philadelphia"). Sem cerimónia: mais um clássico.
Clarice Starling (Jodie Foster) é uma promissora estudante na Academia do FBI, recrutada como último recurso para se bater numa luta psicológica com Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), um serial killer encarcerado a sete chaves, por forma a desvendar a identidade de outro serial killer (Buffalo Bill, por Ted Levine). O brilhante psiquiatra, preso por canibalismo, acaba por engraçar com Clarice, estabelecendo uma peculiar relação de confiança (alicerçada no famoso quid pro quo - "I tell you things, you tell me things") e, por entre uma miríade de fantásticos e profundos diálogos, revelações extremamente subtis mas totalmente verosímeis vão surgindo, num delicioso acumular de tensão, que culmina no confronto final entre a agente e o criminoso, às escuras. Um final aberto, que deixava antever um segundo filme, que acabou por chegar 10 anos depois (contando com uma prequela, em 2002, "Red Dragon", e uma prequela da prequela em 2007, "Hannibal Rising"): "Hannibal".
Um bom thriller. O "excelente" não o retiro tanto da estória, mas sim dos diálogos, de toda a interacção e tensão psicológica que envolve os personagens principais e a construção dos mesmos (com grande contributo das prestações de Hopkins e Foster).
Uma vénia para o título, o qual se acaba por inferir de mais um (dois, aliás) brilhante momento em que Lecter perscruta a vida pessoal da jovem Starling.
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Já cá faltava esta pérola. Vamos todos admitir que o Lecter e os seus fava beans são o melhor package cinematográfico de sempre !! xD
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