Em 1997, a partir de uma banda desenhada pouco conhecida (de Lowell Cunningham), surge um inesperado sucesso de bilheteira com o diferente e divertido: "Men in Black". O que dizer de uma polícia altamente avançada, equipada com tudo o que se pode e não pode imaginar no que toca a apetrechos tecnológicos, que reserva para si a (banal) tarefa de lidar com os conflitos que envolvem extra-terrestres - muito especialmente se se tratarem de extra-terrestres terroristas ? Relativamente surreal. K (Tommy Lee Jones), um dos agentes da organização top-secret, recruta James Edwards (Will Smith), agente da N.Y.P.D, que passa a ser J, e juntos (agora sim, nos seus fatos e óculos escuros, "os homens de negro") têm de impedir uma catástrofe intergaláctica.
Em 2002, um grande inimigo nosso de outro planeta resolveu fazer o obséquio de nova visita. J, sentado à secretária, está por si só e consigo mesmo, apenas. Só tem uma coisa a fazer: procurar K e restaurar-lhe a memória de agente MIB, depois de esta lhe ter sido apagada, processo obrigatório antes da reforma de um agente.
Bem, e agora ? Eis que em 2012, pela terceira vez com Barry Sonnenfeld no volante da nave da direcção do projecto, com Etan Coen no guião (não confundir com Ethan Coen) e com Smith, Lee Jones e ainda Josh Brolin (no papel de young K), os MIB vão dar umas voltas no tempo, indo até 1969, aquando dos primeiros contactos de K com os extra-terrestres.
No fundo, vai ser quase como que uma prequela, já que anda agora na moda. Nunca vai ser bem aceite pela crítica, digo eu, e corre os inevitáveis riscos que correm e cumprem quase sempre todas as continuações não planeadas de sucessos de bilheteira. Mas acredito que me entretenha. Lá estarei.
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