VÃO VER CINEMA PORTUGUÊS. Ainda que estejam tão desconfiados do argumento de "Marginais" ou do poster de "Assalto ao Santa Maria" como eu, vão ver. Eu irei, ou tentarei.
Pois, o Fidalgo, neste filme, tem muito que se lhe diga. Para começar, não é grande actor. Não tem, de todo, capacidade para fazer um papel destes, em que, para sair uma coisa bem feita, se requer que o interprete quase viva a personagem.
O Fidalgo é um modelo, só. Por aí começa uma das críticas que têm sido apontadas ao filme, e que eu tenho quase a certeza de que vou corroborar, a de que as interpretações estão muito fracas. Algo que contribui para a diminuição da qualidade do filme.
Por outro lado, parece-me claro que esta escolha é puro marketing, uma estratégia para atrair público feminino. Ou seja, não é uma opção estúpida porque é uma opção que se enquadra numa estratégia que pode resultar, mas é uma opção que condeno porque contribui para o selo rasca que temo que o filme possa ter. E o cinema português precisa do público, e muito, mas, ao mesmo tempo, precisa de projecção internacional, que por sua vez vai trazer mais público, entrando-se num círculo. E assim, não vai dar.
Também partilho essa desconfiança...mas realmente o público português tem que apoiar o seu cinema, para que ele cresça e se desenvolva com maior qualidade! E concordo inteiramente com a tua resposta anterior: é preciso não só público como projecção internacional mas para se conseguir isso é obrigatório qualidade!
Apoio esta tua iniciativa de irmos ver cinema português! Cada bilhete que compramos é um apoio para os artistas da área, além de que ao vermos cinema português, podemos tentar analisar porque este não resulta. Temos de ignorar o que conjecturamos, arrisquemos a ir ver os filmes independentemente daquilo que pressupomos, mesmo que não gostemos ou que os filmes sejam um fracasso, conhecê-los é um bom caminha para perceber o seu fracasso e tentar contorná-lo posteriormente.
É verdade, o que achaste do Ultimo Voo do Flamingo?
O que eu (e as minhas amigas) babamos com o Fidalgo. Que parvas! Ehehehe!
ReplyDeletePois, o Fidalgo, neste filme, tem muito que se lhe diga. Para começar, não é grande actor. Não tem, de todo, capacidade para fazer um papel destes, em que, para sair uma coisa bem feita, se requer que o interprete quase viva a personagem.
ReplyDeleteO Fidalgo é um modelo, só. Por aí começa uma das críticas que têm sido apontadas ao filme, e que eu tenho quase a certeza de que vou corroborar, a de que as interpretações estão muito fracas. Algo que contribui para a diminuição da qualidade do filme.
Por outro lado, parece-me claro que esta escolha é puro marketing, uma estratégia para atrair público feminino. Ou seja, não é uma opção estúpida porque é uma opção que se enquadra numa estratégia que pode resultar, mas é uma opção que condeno porque contribui para o selo rasca que temo que o filme possa ter. E o cinema português precisa do público, e muito, mas, ao mesmo tempo, precisa de projecção internacional, que por sua vez vai trazer mais público, entrando-se num círculo. E assim, não vai dar.
Eu gosto dele como actor. Sei separar as coisas. Quando vir o filme, opino :-)
ReplyDeleteTambém partilho essa desconfiança...mas realmente o público português tem que apoiar o seu cinema, para que ele cresça e se desenvolva com maior qualidade!
ReplyDeleteE concordo inteiramente com a tua resposta anterior: é preciso não só público como projecção internacional mas para se conseguir isso é obrigatório qualidade!
Apoio esta tua iniciativa de irmos ver cinema português! Cada bilhete que compramos é um apoio para os artistas da área, além de que ao vermos cinema português, podemos tentar analisar porque este não resulta. Temos de ignorar o que conjecturamos, arrisquemos a ir ver os filmes independentemente daquilo que pressupomos, mesmo que não gostemos ou que os filmes sejam um fracasso, conhecê-los é um bom caminha para perceber o seu fracasso e tentar contorná-lo posteriormente.
ReplyDeleteÉ verdade, o que achaste do Ultimo Voo do Flamingo?
Abraço